terça-feira, 6 de julho de 2010

Coincidência Significatvia

Sentimos no íntimo que o futuro já está, pelo menos em parte, determinado e que é possível antecipar o nosso destino individual por meio de premonições e pelo isso da técnica de predição que vão da astrologia ao uso das cartas do Tarô ou dos cristais.
Por que isso? Será que é porque homens e mulheres sempre tiveram o desejo de se sentir parte de um Universo ordenado por padrões previamente estabelecidos, tendo se desiludido aí a ponto de querer suprimir a verdade de que, vista em escala cósmica, toda vida e a atividade humana são, em última instancia, coisa sem sentido?
O materialista tradicional deverá responder “sim” à primeira pergunta e “não” à segunda. Ele poderá concluir que não concorda plenamente como provas, mas um número muito grande de pessoas, hoje e no passado, já afirmou ter passado por experiências individuais que as convenceram da existência de um vasto plano cósmico, do qual suas vidas são pequenos detalhes.
A mais comum dessas experiências é, talvez, a “coincidência significativa” que, ocorre quando dois ou mais eventos ocorridos ao mesmo tempo, sem ligação causal, ganham significado especial ao serem relacionados. Ao usar a expressão “sem ligação causal” quero dizer que nenhum dos eventos causou o outro e que, ao que saibamos, eles não foram produzidos pela mesma força externa.

Ter sorte na vida

Todos nós queremos ter sorte na vida. A maioria das pessoas “confia na sorte” quando parece que as coisas caminham bem. Algumas se preocupam tanto com o assunto que tentam encontrar formas de predizer o futuro ou pessoas que façam isso por elas.
A crença na existência da sorte pessoal tem caracterizado quase todas as culturas humanas. Ela traduz na vontade de correr riscos – porque, de uma forma ou de outra sentimos que vamos “vencer”, que o acaso pode ser mais simples acaso e que existe “algo” misterioso que pode ser benevolente conosco em sua essência.